Verdes e Azuis
No início do movimento ambientalista a preocupação principal era com a preservação da flora e da fauna. O que mais se evidenciava no processo de interferência do homem sobre a natureza era a devastação da vegetação, gerando outros desequilíbrios ecológicos.
Por essa razão, os ambientalistas foram conhecidos como "verdes", dando origem até a partidos políticos, com essa denominação, em diversos paises do mundo. Através de coligações alguns chegaram ao poder, como no caso da Alemanha.
No desenvolvimento do processo outras dimensões foram verificadas, como os efeitos sobre o clima, o que poderia caracterizar os mais preocupados com o efeito estufa, o aumento da temperatura da terra, as mudanças climáticas, gerando o fenômeno "El Niño" e outros como "brancos" (o que poderia gerar reações raciais).
Uma dimensão crescente refere-se aos recursos hídricos, ou simplesemente, à água, o que daria uma nova coloração aos ambientalistas: os "azuis".
Os mais pessimistas pintam um quadro catastrófico para a humanidade, no futuro, em que os bilhões de pessoas estariam disputando "em guerras fraticidas" gotas desse precioso líquido.
De uma parte, as mudanças climáticas estariam reduzindo a renovação de água doce, que decorre da evaporação e da precipitação (pelas chuvas).
De outra, as reservas de água seriam insuficientes para atender a toda a população humana, dado o seu padrão de consumo.
Isso seria agravado pela poluição das águas, tornando-as inadequadas para uso humano, ou elevando excessivamente os custos de tratamento.
A apresentação do problema pelos ambientalistas, num primeiro momento, é sempre terrorista, apelando para o catastrofismo. Nos momentos seguintes começa se a perceber que o homem tem capacidade de resolver os desafios, mas - em geral - em condições de desigualdade econômica e social.
Uma primeira mudança, a partir das "ameaças terroristas" é a percepção de que as ações humanas, no sentido de resolver as suas necessidades mais imediatas, contribuem para o agravamento dos problemas.
Na área urbana o problema principal está na ocupação das várzeas, que são áreas naturais de ocupação pelas águas, nas épocas de cheias. Para aproveitar essas áreas com a ocupação imobiliárias, são feitas obras de contenção das águas, com a retificação dos córregos e rios. A população da área reivindica, primordialmente, a sua canalização subterrênea. Jogar o rio para debaixo das avenidas era um símbolo da modernidade.
Atualmente a nova voga é a "renaturalização". Busca-se o retorno às condições originais, aceitando os meandros dos rios e a reserva das áreas para as cheias.
Outro conceito fundamental é a retenção das águas na origem. Para isso é preciso manter um nível de permeabilidade do solo, ou então compensar a impermeabilização, com a reservação.
Embora os azuis sejam menos ruidosos do que os verdes, vão contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência de que água não é um produto finito, tampouco gratuíto.
Por essa razão, os ambientalistas foram conhecidos como "verdes", dando origem até a partidos políticos, com essa denominação, em diversos paises do mundo. Através de coligações alguns chegaram ao poder, como no caso da Alemanha.
No desenvolvimento do processo outras dimensões foram verificadas, como os efeitos sobre o clima, o que poderia caracterizar os mais preocupados com o efeito estufa, o aumento da temperatura da terra, as mudanças climáticas, gerando o fenômeno "El Niño" e outros como "brancos" (o que poderia gerar reações raciais).
Uma dimensão crescente refere-se aos recursos hídricos, ou simplesemente, à água, o que daria uma nova coloração aos ambientalistas: os "azuis".
Os mais pessimistas pintam um quadro catastrófico para a humanidade, no futuro, em que os bilhões de pessoas estariam disputando "em guerras fraticidas" gotas desse precioso líquido.
De uma parte, as mudanças climáticas estariam reduzindo a renovação de água doce, que decorre da evaporação e da precipitação (pelas chuvas).
De outra, as reservas de água seriam insuficientes para atender a toda a população humana, dado o seu padrão de consumo.
Isso seria agravado pela poluição das águas, tornando-as inadequadas para uso humano, ou elevando excessivamente os custos de tratamento.
A apresentação do problema pelos ambientalistas, num primeiro momento, é sempre terrorista, apelando para o catastrofismo. Nos momentos seguintes começa se a perceber que o homem tem capacidade de resolver os desafios, mas - em geral - em condições de desigualdade econômica e social.
Uma primeira mudança, a partir das "ameaças terroristas" é a percepção de que as ações humanas, no sentido de resolver as suas necessidades mais imediatas, contribuem para o agravamento dos problemas.
Na área urbana o problema principal está na ocupação das várzeas, que são áreas naturais de ocupação pelas águas, nas épocas de cheias. Para aproveitar essas áreas com a ocupação imobiliárias, são feitas obras de contenção das águas, com a retificação dos córregos e rios. A população da área reivindica, primordialmente, a sua canalização subterrênea. Jogar o rio para debaixo das avenidas era um símbolo da modernidade.
Atualmente a nova voga é a "renaturalização". Busca-se o retorno às condições originais, aceitando os meandros dos rios e a reserva das áreas para as cheias.
Outro conceito fundamental é a retenção das águas na origem. Para isso é preciso manter um nível de permeabilidade do solo, ou então compensar a impermeabilização, com a reservação.
Embora os azuis sejam menos ruidosos do que os verdes, vão contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência de que água não é um produto finito, tampouco gratuíto.
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