Sustentabilidade Inteligente

09 julho 2005

Educação Ambiental - Sumário

A educação ambiental não pode ser um instrumento de doutrinação, ainda que sob a capa de "conscientização".
Deve ser um instrumento de informação, com dois níveis bem distintos: o da educação dos ambientalistas, que precisam conhecer os fenômenos na sua totalidade ou grande amplitude.
O problema da degradação ambiental está na visão unifocada das pessoas que agem vendo apenas o seu interesse ou benefício, desconsiderando os impactos indiretos ou induzidos. O ambientalista não pode cometer o mesmo erro de ser unifocado, vendo apenas a preservação do ambiente natural. Isso o torna um "eco-chato".
Já a educação ambiental para as pessoas comuns, não especializadas, deve partir do particular para o geral. Não pode partir de uma tentativa de doutrinação. O que precisa ser mostrado, informado, educado são as consequências de cada ato prático. Ter uma demonstração plausível do que ocorre, por exemplo, com o lixo que é abandonado na rua. Ou, na área rural, o que ocorre quando ele corta uma árvore na beira do rio (não é ficar querendo explicar o que é mata ciliar).
A baixa eficácia dos programas de educação ambiental decorre da visão dos educadores de falar para eles mesmos e não para os que não são da tribo.