Transposição do São Francisco - Sumário
A transposição do Rio São Francisco, agora apelidado de Programa de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional se baseia num velho sonho: a de que a distribuição mais equitativa das águas do "Velho Chico" resolve o problema das secas do Nordeste.
Há grandes avanços de concepção e tecnológicos. Há muita crítica, a maior parte, fruto de desconhecimento maior do projeto. Mas, efetivamente, há ainda muitas dúvidas.
A principal continua sendo a efetiva sustentação do projeto, ou seja, a segurança hídrica. A justificativa se baseia em estatísticas hidrológicas centenárias, mas o afastamento progressivo entre vazões máximas e mínimas, podem criar situações de escassez, e o empreendimento não será capaz de evitar grandes inundações.
O outro problema crítico está nos impactos econômico-sociais. O projeto favoverecerá o agro-negócio, mas não atenderá a população difusa, que continuará dependendo das cisternas. A renda poderá aumentar, mas junto com ela a desigualdade social. Os empregos que vierem a ser gerados não serão - necessáriamente - dos que já estão na área. Há um risco de crescimento dos "sem terra".
Há grandes avanços de concepção e tecnológicos. Há muita crítica, a maior parte, fruto de desconhecimento maior do projeto. Mas, efetivamente, há ainda muitas dúvidas.
A principal continua sendo a efetiva sustentação do projeto, ou seja, a segurança hídrica. A justificativa se baseia em estatísticas hidrológicas centenárias, mas o afastamento progressivo entre vazões máximas e mínimas, podem criar situações de escassez, e o empreendimento não será capaz de evitar grandes inundações.
O outro problema crítico está nos impactos econômico-sociais. O projeto favoverecerá o agro-negócio, mas não atenderá a população difusa, que continuará dependendo das cisternas. A renda poderá aumentar, mas junto com ela a desigualdade social. Os empregos que vierem a ser gerados não serão - necessáriamente - dos que já estão na área. Há um risco de crescimento dos "sem terra".
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home